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Compostagem Caseira

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Site da LIPOR dedicado ao tema da compostagem caseira. Aqui poderão ficar a saber tudo sobre a compostagem bem como saberem de cursos de formação e fornecedores de compostadores nacionais.

Bom fim-de-semana.

Ambiente - WWF Brasil

Organic Farming

Organic farming provides answers to feeding Africa:
BFA Media Release, 14 January 2009

The full study can be seen here:
http://www.unep.ch/etb/publications/insideCBTF_OA_2008.pdf

A major study by the United Nations Environment Programme (UNEP) concludes organic farming offers Africa the best chance of breaking the long inherent cycle of poverty and malnutrition. (1)

Research conducted by UNEP suggests that organic, small-scale farming can deliver the increased yields which were thought to be the preserve of industrial high-tech farming, in addition to reversing environmental and social damages, leading to greater food security. The head of the UN's Environment Programme, Achim Steiner, says the report "indicates that the potential contribution of organic farming to feeding the world may be far higher than many had supposed."(1)

Dr. Kristen Lyons is a senior lecturer at the School of Biomolecular and Physical Sciences at Griffith University (QLD) and the director of Mukwano Australia, a non-for-profit group supporting the development of health care services in African organic farming communities.

"Organic agriculture offers an alternative - and sustainable - future for African farmers," says Dr. Lyons.
She says the report provides a clear direction for reducing the current crisis in agriculture and food systems in developing countries - organic, all the way.
"It demystifies the assumption that genetic engineering and other high-tech approaches to farming are required to feed the world.

"In contrast, it is organic farming systems that have demonstrated the greatest potential to feed the world's one billion starving people, and to ensure the long term sustainability of global food production," she says. The UNEP report proposes that African communities need to look to alternative methods of farming as genetic engineering is prohibitively expensive and therefore out of reach for most African farmers. (1)

Organic farming in Africa has lead to benefits to the natural environment, with the UNEP report showing a 93 per cent of case studies reporting benefits to soil fertility, water supply, flood control and biodiversity. (1) Also, when sustainable agricultural practices, which covered a variety of systems and crops, were adopted, average crop yields increased by 79 per cent. (1)

Overall, the report found an increase in organic farming in Africa could lead to savings on production costs (due to no expenditure on synthetic inputs), promote economic viability and encourage food self-reliance. (1)

Energia do calor da terra em PORTUGAL

Governo dá Luz Verde ao projecto pioneiro em Portugal da Geovita
Energia Geotérmica


Este projecto que conta com o suporte científico da FCTUC, visa a produção de Energia Eléctrica a partir do calor interno da Terra.
O Governo aprovou o projecto pioneiro em Portugal para a produção de Energia Eléctrica a partir do calor interno da Terra, através da implementação de uma forma inovadora de Geotermia - os Sistemas Geotérmicos Estimulados, em resultado de uma parceria entre a Empresa Geovita e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

O Ministério da Economia e da Inovação, através da Direcção Geral de Energia e Geologia, assinou o Contrato de Exclusivo de Prospecção e Pesquisa de Energia Geotérmica com a Geovita, permitindo que os trabalhos no terreno avancem de imediato. O contrato prevê um investimento mínimo de 1,1 M? nos próximos 5 anos. Em paralelo, a Direcção Geral de Energia e Geologia abriu concurso para atribuição de uma potência de 12 MW, admitindo "que esta energia pode vir a constituir uma componente alternativa com algum significado no sistema energético nacional, pelo que importa abrir uma oportunidade, ainda que limitada, para avaliar o respectivo potencial".

Este projecto surgiu na sequência de um estudo científico, realizado por uma equipa do Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), onde se concluiu que esta nova forma de energia pode satisfazer as necessidades do país em energia eléctrica durante milhares de anos, com custos altamente competitivos relativamente aos combustíveis fósseis e a outras formas de energia renovável.

O coordenador do estudo, Luís Neves, explica que algumas das características deste tipo de energia "são únicas, conferindo-lhe vantagens competitivas quer em relação aos tradicionais combustíveis fósseis, quer em relação a outras formas de energia renovável. A produção de energia eléctrica a partir de combustíveis fósseis é limitada pela sua progressiva escassez, e cada vez mais desaconselhada pelos impactes ambientais produzidos, em especial pelo contributo para o aquecimento global do planeta. A energia nuclear apresenta problemas de segurança e de armazenamento dos resíduos radioactivos perigosos produzidos, enquanto as energias renováveis em exploração têm como principal limitação a forte dependência de factores meteorológicos. A energia de origem geotérmica é um recurso virtualmente inesgotável, sem impactes ambientais e permite assegurar uma disponibilidade permanente de produção".

Os trabalhos de prospecção vão incidir numa área de com cerca de 500 km2, situada na região Centro, entre Mangualde, Oliveira do Hospital e Santa Comba Dão e, se tudo correr como o previsto, dentro de três a cinco anos, será uma realidade a produção de energia eléctrica através do calor da terra.

Fonte: Universia

ER - 2009

Crise é oportunidade para energias renováveis


A crise financeira e a queda do preço do petróleo poderão prejudicar em 2009 alguns investimentos na área do Ambiente, segundo especialistas, mas o ministro Nunes Correia acredita que o momento é de oportunidade especialmente para as renováveis.

"É conhecido que os momentos economicamente mais frágeis constituem oportunidades de investimento e acredito que é o que vai acontecer em Portugal na área do Ambiente", afirmou à agência Lusa o ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia.

O pacote de medidas de combate à crise, apresentado pelo primeiro-ministro em meados de Dezembro, é também sinal disso, segundo o governante: "Em termos de investimento público, um dos destaques é o aumento da eficiência energética e isso é um forte sinal para os privados".

As prioridades do Governo em termos de investimento são, no entanto, alvo das maiores críticas dos ambientalistas, nomeadamente dos da associação Quercus.

"Basta comparar Portugal com os Estados Unidos. Enquanto Obama elegeu o Ambiente como uma das áreas centrais da política do seu Governo, José Sócrates continua a apostar nos projectos turísticos, rodoviários e na nova ponte sobre o Tejo", afirmou Francisco Ferreira, da Quercus.

O ambientalista defende que o executivo devia apostar na reabilitação urbana, limitar "ao mínimo" a construção de novas estradas e fazer uma "grande aposta" na eficiência energética e nas energias renováveis.

"Não há dúvida que estas energias são o futuro, mas, apesar do discurso do Governo ser pró-renovável, a prática mostra que as suas medidas são contrárias a esse discurso", defendeu Francisco Ferreira.

O presidente da Associação Portuguesa de Empresas Renováveis (APREN), António Sá Costa, acredita que os investimentos no sector poderão ser "ligeiramente" prejudicados pelo cenário de crise, mas apenas os pequenos investimentos.

"Para já, não se prevê grandes mudanças, apenas alguns reajustamentos de tempo e de condições de financiamento de pequenos projectos. Os grandes investimentos já estão a ser preparados há vários anos e não vão sofrer alteração, mesmo tendo piorado o cenário económico", defendeu, em declarações à Lusa.

Reconhecendo que a crise poderá enfraquecer as intenções de alguns investidores na área do Ambiente, este responsável salienta a ausência de custos da matéria-prima das renováveis como o vento, o sol ou as ondas.

Este ano, segundo a APREN, mais de 11 por cento da electricidade consumida foi produzida pela energia do vento, o que significa que em cada hora cerca de sete minutos de consumo tiveram origem eólica.

"É muito mau se não se continuar a apostar neste sector, até porque se sabe hoje que está para chegar ao fim o reinado dos combustíveis fósseis e temos de nos preparar para o futuro", defendeu António Sá Costa.

Quanto ao papel do Governo nesta área, o presidente da APREN minimiza o seu impacto: "A ajuda estatal nesta área não passa pelo investimento, que deve ser assegurado pelos privados. Passa, sim, por fazer uma regulamentação mais clara e ter uma posição política de apoio e não de entraves ao inestimento privado", acrescentou.

A economista-chefe do BPI, Cristina Casalinho, admite que a crise poderá atrasar alguns investimentos no Ambiente, não só em Portugal mas em todo o mundo: "É uma questão de prioridades políticas e, nos dias de hoje, é natural que se privilegiem outros investimentos e se adiem os ambientais", defendeu.

Cristina Casalinho ressalva que as opiniões dos grandes especialistas internacionais se dividem e que não podem ser feitas previsões com segurança: "Muitos até dizem que o interesse nos investimentos ambientais só existe associado a benefícios fiscais, mas não é consensual. Outros acham prematuro investir nas renováveis, uma vez que a tecnologia ainda não atingiu a maturidade e isso concede instabilidade ao investimento".

Os economistas reconhecem que o preço do petróleo, em queda livre depois da escalada registada nos primeiros seis meses de 2008, é um dos factores determinantes do investimento público e privado, também na área do Ambiente.

Os ambientalistas da Quercus elegeram mesmo a escalada do petróleo como um dos cinco "melhores factos ambientais" do ano que acabou: " A subida do preço dos combustíveis conseguiu em pouco tempo o que a educação ambiental não alcançou em décadas: uma redução no consumo de combustíveis fósseis".


Expresso / Lusa/fim