Boas notícias - BIODIESEL

As petrolíferas ficam obrigadas a incorporar 6 por cento este ano e 10 por cento em 2010
Diploma publicado hoje em Diário da República
Gasóleo vai ter percentagem obrigatória de biodiesel a partir de amanhã
O decreto-lei que obriga a quotas mínimas de incorporação de biocombustíveis em gasóleo rodoviário vai entrar amanhã em vigor, segundo o diploma hoje publicado em Diário da República. Assim, as petrolíferas ficam obrigadas a incorporar 6 por cento de biodiesel no gasóleo este ano e 10 por cento em 2010.

A lei prevê coimas entre 500 e 3740 euros, para pessoas singulares, e entre 2500 e 44.891 euros, para pessoas colectivas, nos casos de violação das quotas mínimas de incorporação obrigatória ou "recusa ilegítima de venda por parte dos produtores de biocombustíveis".

As novas regras, aprovadas em Conselho de Ministros de 23 de Dezembro, dirigem-se aos produtores de biocombustíveis substitutos de gasóleo destinados a ser incorporados nos combustíveis fósseis de transportes rodoviários e a "quaisquer entidades" que introduzam gasóleo rodoviário no consumo.

O decreto-lei estabelece que as entidades ficam obrigadas a registar junto da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) a titularidade de uma quantidade mínima de Certificado de Biocombustíveis (CdB) em gasóleo rodoviário que permita cumprir as metas definidas de incorporação.

Medidas de incentivo

O diploma refere que, na sequência da transposição para o direito interno da correspondente directiva comunitária, "foram adoptadas medidas legais e regulamentares com vista a promover a efectiva introdução no mercado de biocombustíveis e outros combustíveis renováveis nos transportes". Estão previstas "isenções, totais ou parciais, do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos para os biocombustíveis introduzidos no consumo".

O decreto-lei hoje publicado realça que a "resposta da indústria nacional ao desafio lançado foi pronta, dispondo esta de uma capacidade instalada de 540.000 toneladas de biocombustível substituto de gasóleo (biodiesel)". No entanto, "à semelhança do que acorre nos demais países da União Europeia, o ritmo actual de incorporação no consumo nacional de biocombustíveis ou de outros combustíveis renováveis mostra-se ainda insuficiente para assegurar o cumprimento das metas nacionais de curto prazo".

A DGEG é a entidade competente e responsável pela emissão dos certificados de biocombustíveis, pela gestão do sistema de certificação e pela supervisão e controlo do cumprimento da obrigação de incorporação. Está prevista a abertura, junto da DGEG, de uma conta electrónica em nome de cada produtor onde devem ser registadas todas as informações relativas aos volumes de biocombustíveis produzidos e vendidos. O decreto-lei é também aplicável às Regiões Autónomas.

26.02.2009 - 13h31 Lusa

Site da semana

Site desta semana é dedicado à Permacultura e a um projecto ímpar em Portugal:

http://www.nelsonavelar.com/permacultura/terramada/terramada_associacao.php

Saudações

Processo Inovador de Desanilização

Turning seawater into drinking water with sun and wind power

A commercial-scale, seawater desalination plant powered by solar and wind energy that produces freshwater and dry salt has been designed by Spanish researchers. The new process does not discharge highly concentrated salty water back into the sea as a by-product, ensuring that there is little damage to the marine environment.

Desalination plants extract freshwater from seawater and the technology is seen as one way to meet rising demands for drinking water in drier climates. Inflowing seawater is used as both a coolant and as feedstock for the separation of salt and freshwater, but the process is energy intensive and environmental damage can occur if brine water, which has a higher salt concentration than seawater, is produced as a by-product and returned to the sea.

The plant was designed to minimise the overall impact on the environment. Renewable energy in the form of solar and wind power is used instead of energy derived from fossil fuels and salt is extracted as a valuable by-product.

The desalination process consists of two integrated steps, which produce about 100 cubic metres of freshwater per hour (m3/h). During the first stage, a distillation plant concentrates the seawater, using heat supplied by an array of solar cells. About 37.5 m3/h of freshwater is produced during this stage. In the second stage, saltwater flow from the first step is fed to a vapour compression system where the final separation of salt and water occurs. Electricity required for this stage comes from wind power, and about 62.5 m3/h of salt-free water is obtained. Salt is separated and completely recovered during this stage.

Energy consumption of the proposed plant is 2,362 kWt-h, (measured in kilowatts thermal units), for the distillation system and 1,944 kWe-h (measured in kilowatt electrical units) for the compression plant. The researchers suggest that the energy input of the compression step can be offset by selling surplus electricity generated by the wind turbines and selling the recovered salt.

Wind energy is variable, depending on wind speed and the amount of time it is windy. If the plant is connected to the national grid, surplus energy can be sold when available and supplementary power from the grid can be used when there is no wind. This would allow the plant to operate continuously. Using renewable energy sources can also reduce costs, by taking advantage of subsidies.

The total cost of producing one cubic meter of desalted water is estimated to be 4.22 Euros (when the study was conducted in 2007), including factors such as initial capital and labour. However, this figure drops to 0.59 Euros if the income from the sale of salt and energy is included. Any energy subsides would reduce this price further.

Source: Fernández-López, C., Viedma, A., Herrero, R., Kaiser, A.S. (2009). Seawater integrated desalination plant without brine discharge and powered by renewable energy systems. Desalination. 235:179-198.

Site de boleias - adiram!!

http://www.deboleia.com/

Aqui fica o site da semana para todos os amantes de viagem(ou não) para puderem reduzir a pegada ecológica dessas viagens.

Saudações

Ambientalistas in extremis

Site da Semana



Para quem gosta de cinema educativo/informativo aqui fica o link para uma sala de cinema virtual com muitos documentários sobre Agricultura Biológica.

http://www.stopogm.net/?q=node/543

Bom fim-de-semana

Medidas Sérias e concretas para breve

Parlamento Europeu aprova relatório que prevê redução de 80 por cento das emissões até 2050

O Parlamento Europeu aprovou hoje o relatório final que traça a futura política integrada da União Europeia para a protecção do clima. O documento, aprovado por 570 votos a favor, 78 contra e 24 abstenções, prevê a redução de 80 por cento das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) até 2050.

Em cima da mesa estava o relatório elaborado pela Comissão Temporária do Parlamento Europeu sobre as Alterações Climáticas, documento que defende, além da meta a longo prazo, uma meta a médio prazo visando uma redução de 25 a 40 por cento até 2020, em relação aos níveis de 1990.

O grande objectivo é limitar o aumento médio da temperatura global em 2ºC, em relação ao nível pré-industrial.

Para que isso aconteça, será necessário coordenar acções em 19 áreas, abrangendo temas como a energia, mobilidade, turismo, agricultura e florestas, recursos hídricos, pescas, saúde, emprego, financiamento, tecnologias da informação e comunicação e educação.

O relatório aposta em medidas políticas e educacionais que não sejam subordinadas a “objectivos políticos a curto prazo”.

Karl-Heinz Florenz, o relator do documento, salienta que “não existe uma via única e universal no combate às alterações climáticas”. A solução passa, nas suas palavras, pelo “aumento dramático da eficiência” na exploração dos recursos. “Devemos estar dispostos a enveredar por novos caminhos”, comenta. Em causa estará “um novo modelo de desenvolvimento sustentável para a União Europeia”.

O relatório parte do pressuposto que estamos perante “um aumento da temperatura média global causado pelo homem devido a um estilo de vida que esbanja recursos em vez de os conservar”.

Os eurodeputados destacam a necessidade de "não capitular perante a complexidade dos problemas relacionados com as alterações climáticas”. No final do ano, na conferência de Copenhaga, a comunidade internacional será chamada a prestar provas do seu comprometimento climático, quando chegar a altura de apresentar o sucessor do Protocolo de Quioto (1997), que expira em 2012.

Mas o desafio será colocado também para aqueles que não estarão presentes em Copenhaga. “Só é possível combater com êxito as alterações climáticas se os cidadãos participarem plenamente no processo e forem protegidos durante o período de transição para uma economia neutra em termos de carbono", sublinha o Parlamento Europeu.

Como entidade orçamental, em conjunto com o Conselho, o Parlamento Europeu salienta que, “nas próximas Perspectivas Financeiras, deverá dar a máxima prioridade às alterações climáticas e a medidas atinentes à sua contenção”.

Fonte: Jornal "o Publico"